CURIOSIDADES

A HISTÓRIA DO MAMUTE

UMA HOMENAGEM AOS AMIGOS DE CADA DIA.

PENSE NISSO!!!

CURIOSIDADES


LUGAR MAIS FRIO DO UNIVERSO:

A nebulosa Bumerangue é um dos lugares mais peculiares no universo. Em 1995, utilizando o telescópio sueco ESO de 15 metros no Chile, astrônomos revelaram que é o lugar mais frio no universo já encontrado. Com uma temperatura de -272ºC, é apenas um grau mais quente que o zero absoluto (o limite gelado de todas as temperaturas). Mesmo o brilho de fundo de -270ºC do Big Bang é mais quente do que esta nebulosa. Ela é o único objeto encontrado que possui temperatura mais baixa do que a radiação de fundo.

Descodificado código genético do parasita que causa elefantíase:
Biólogos norte-americanos descodificaram o código genético de um dos parasitas que causa doenças como a elefantíase, o que poderá contribuir para a descoberta de novos medicamentos contra esta infecção que desfigura milhões de pessoas no mundo. Elodie Ghedin e colegas biólogos do National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), nos EUA, sequenciaram a maioria do genoma do «Malayi Brugia», um parasita nematódio (em forma de fio) que atinge milhões de pessoas, principalmente nos países tropicais e em vias de desenvolvimento, com a elefantíase ou filária, uma doença na qual os vermes bloqueiam o sistema linfático, provocando inchaço dos tecidos e espessamento da pele. A filária é uma doença causada pelos parasitas nematóides Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, que são espalhados por mosquitos e fizeram com que atualmente mais de 40 milhões de pessoas no mundo estejam incapacitadas e desfiguradas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). «Ter uma completa impressão digital genética dá-nos uma melhor compreensão de que genes são importantes para os diferentes processos da doença, de forma que possamos atingi-los mais especificamente», disse Elodie Ghedin, que também é professor na escola de Medicina da Universidade Pittsburgh. O Malayi Brugia tem um ciclo de vida complexo que envolve outros dois anfitriões cujos genomas são já conhecidos, o que permite aos investigadores avançar na procura de novas formas de controlo da doença. Mais de 150 milhões de pessoas no mundo são atingidas por parasitas filários, que podem viver dentro do corpo humano durante anos e causar severas e debilitantes doenças como a elefantíase. As larvas destes parasitas são espalhadas pelos mosquitos pondo em risco mais de um bilhão de pessoas que vivem principalmente na África, Ásia e América Latina. A OMS estima ainda que meio milhão de pessoas tenha perdido a visão devido à onchocerciasis, a segunda maior causa de cegueira por parasitas no mundo, causada por um destes vermes, o onchocerca volvulus. «As doenças causadas pelos vermes filários são tratáveis, mas os tratamentos correntes foram descobertos há décadas», disse o diretor do NIAID, Anthony S. Fauci, salientando ser urgente a necessidade de novas descobertas devido às limitações das atuais drogas, que incluem toxicidade elevada, além de desenvolvimento de resistência.

Por que a pele fica roxa quando levamos uma pancada?
Com uma batida, pequenas veias se rompem por baixo da pele e um pouco de sangue escapa, deixando a área escurecida. Essa mancha tem um nome: Hematoma. Dependendo da quantidade de sangue que escapou, a região pode ficar azulada, mas depois de algum tempo ela volta a cor normal.

É possível viajar para o futuro?
A relatividade mostra que é possível criar uma máquina do tempo que o levará num salto para frente no tempo. Você entra na máquina do tempo, espera, sai e descobre que muito mais tempo passou na terra do que passou para você. Não temos a tecnologia hoje para fazê-los, mas é apenas uma questão de engenharia: Sabemos que pode ser feito.


A morte do Sol...
Quatro objetos diferentes estão dando aos astrônomos pistas importantes de como será o futuro trágico do nosso Sol. Eles foram observados em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble e, pelo menos vistos de longe, são bem bonitos.De perto, no entanto, eles representam o último suspiro de estrelas como a nossa. Depois de queimar hidrogênio (substância mais abundante do Universo) em seu interior por cerca de 10 bilhões de anos, a escassez desse material faz com que a estrela inche e se dilua, tornando-se uma gigante vermelha. Durante essa fase, ela usa outro combustível -- hélio -- para continuar vivendo.Ocorre que esse combustível também vai acabar. Quando isso acontece, a estrela implode sobre si mesma, conduzida pela gravidade. O que resta é uma anã branca, no interior. Ao redor, gerada pela atmosfera da estrela moribunda, surge uma chamada nebulosa planetária.
Essa nuvem de gás, composta pelos restos da atmosfera da estrela morta, existe por pouco tempo -- cerca de 10 mil anos, contra os 10 bilhões de anos da vida do astro.As imagens acima mostram as nebulosas planetárias em diferentes estágios de evolução, da mais nova (à esquerda e acima) à mais velha (à direita e abaixo). Os cientistas esperam que os dados ajudem a prever como vai ser daqui a 5 bilhões de anos, quando o Sol também chegar à fase final de sua vida.

Identificado meteoro que extinguiu os dinossauros:
Uma colisão de dois asteróides entre Marte e Júpiter, há 160 milhões de anos, enviou enormes rochas na direção da Terra, incluindo uma que levou à extinção dos dinossauros, disseram cientistas nesta quarta-feira. Uma colisão de dois asteróides entre Marte e Júpiter, há 160 milhões de anos, enviou enormes rochas na direção da Terra, incluindo uma que levou à extinção dos dinossauros, disseram cientistas nesta quarta-feira. » Veja mais fotos Isso explicaria um dos fatos mais impressionantes da história da vida na Terra - a queda de um meteorito de 10 km de diâmetro na península do Yucatán (sudeste do México), 65 milhões de anos atrás. Essa catástrofe acabou com os dinossauros, que haviam dominado o mundo por cerca de 165 milhões de anos, e outras formas de vida. Esse vácuo, segundo especialistas, propiciou o desenvolvimento dos mamíferos e, mais tarde, do ser humano. O impacto deve ter provocado um cataclismo ambiental em todo o mundo, expelindo enormes quantidades de rocha e poeira nos céus, provocando gigantescos tsunamis e incêndios globais. Isso teria feito com que a Terra passasse anos na escuridão. Usando simulações em computadores, cientistas checos e norte-americanos estimaram em 90% a probabilidade de que a colisão de dois asteróides - um com cerca de 170 km de diâmetro, outro com cerca de 60 - tenha sido o fato que precipitou o desastre na Terra. A colisão ocorreu no cinturão de asteróides, uma coleção de grandes rochas que orbitam o Sol a cerca de 180 milhões de km da Terra, segundo o estudo publicado nesta semana na revista Nature. O asteróide Baptistina e os destroços a ele associados supostamente são restos desse choque, segundo os cientistas. Parte dos destroços da colisão escapou do cinturão de asteróides, mergulhou em direção ao centro do Sistema Solar e acabou atingindo a Terra e a Lua, além de provavelmente Marte e Vênus, segundo William Bottke, do Instituto de Pesquisas do Sudoeste dos EUA, em Boulder, Colorado. Durante algum tempo, essa colisão deve ter dobrado o número de impactos ocorridos nessa parte do Sistema Solar. Na verdade, embora o auge desse fenômeno tenha se dado há 100 milhões de anos, os cientistas dizem que ainda há uma "garoa" residual de detritos espaciais devido àquela colisão. "Imagine a quebra de um enorme rochedo no alto de um morro, e todos os fragmentos rolando morro abaixo. E em algum lugar ao pé do morro está uma aldeia chamada Terra", comparou Bottke em entrevista telefônica. O meteorito que caiu no Yucatán teria aberto a cratera chamada Chicxulub, que tem cerca de 180 km de diâmetro. Os pesquisadores examinaram a composição desse meteorito e concluíram que ela é condizente com o rochoso Baptistina. Eles estimam em 70% a probabilidade de que Tycho, uma cratera lunar de 85 km de diâmetro formada há 108 milhões de anos seja resultado de restos de uma colisão espacial anterior. Philippe Claeys, da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, que não participou do estudo, disse por e-mail que as conclusões são "uma clara evidência de que o Sistema Solar é um ambiente violento e que as colisões que ocorrem no cinturão de asteróides podem ter grandes repercussões para a vida na Terra". Bottke enfatizou esse ponto. "Os dinossauros estavam aí durante muitíssimo tempo, então é provável que ainda estariam se aquele fato nunca tivesse ocorrido. A humanidade era inevitável? Ou a humanidade é apenas algo que aconteceu de surgir por causa dessa seqüência de fatos que ocorreram na hora certa. É difícil dizer."

Travessia no rio:

Três homens querem atravessar um rio. O barco suporta no máximo 130 kg. Eles pesam 60, 65 e 80 kg. Como devem proceder para atravessar o rio, sem afundar o barco?

Eternamente Coca cola...
Há lendas que circulam sobre o mais famoso refrigerante do mundo, desde há um século... Eis algumas delas:URINA DE RATO... Seria realmente o que lhe daria o sabor característico. Cocaína ou ópio seriam outras hipóteses noutras versões.Os polícias dos EUA teriam sempre nos carros patrulha uma lata de Coca-Cola, para poderem retirar os vestígios de sangue, limpando-os e dissolvendo-os no líquido.É corrosiva, por isso se colocarmos um prego num recipiente com Coca-Cola, ele desfaz-se em poucos dias. (Agora imaginem o que isso não faria aos nossos organismos...)Limpa e desentope os canos do esgoto das cozinhas e wc, além disso, limpa também manchas nas porcelanas, devido ao alto teor de ácido cítrico.No Haiti, uma bruxa usava a Coca-Cola para reanimar os cadáveres e torná-los zombies, segundo um ritual vudu.Os camionistas durante as viagens longas usam a bebida para limpar os motores dos veículos quando estes estão sujos ou oxidados.O líquido após bem mexido, para retirar o dióxido de carbono, serve como remédio para as diarréias.Em 1900, John S. Cadler, um dos diretores da Coca-Cola, defendia-se de alguns dos boatos já existentes, afirmando: "Como todos a bebem, os concorrentes desleais dizem que é mais viciante do que o ópio e mais prejudicial que o tabaco e o whisky."O que é um fato é que é uma bebida de massas, generalizada em todo o mundo e com um forte dispositivo de marketing, tem uma imagem que vende, desde a sua singular garrafa (com forma de corpo de mulher) até ao Pai Natal vestido de vermelho inventado pela empresa... Em qualquer lugar do mundo se conhece a Coca-Cola, a sua fórmula é um mistério guardado a 7 chaves, mas sabe-se que começou por ser um remédio contra a tosse. Quanto ao resto, são boato ou verdades, mas são curiosidades do universo da Coca-Cola.

A incrível história... do garoto que não podia ser tocado:
Paul Raj tinha 18 anos quando seu professor de sociologia entrou na sala de aula, desenhou uma pessoa na lousa e começou a explicar a estrutura de castas da sociedade na Índia - seu país de origem. A cabeça (Brahmim) representa os religiosos; os braços (Veishya) são os guerreiros e militares; os joelhos (Kshathriya) representam os nobres e os ricos; os pés (Shudra) são os fazendeiros e comerciantes. A poeira sob os pés não pertence às castas, mas também tem um nome: são os párias, os chamados Intocáveis. Eles formam a escória da sociedade indiana. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa nem ao menos encostar neles. Foi só ao ouvir aquilo que Paul finalmente entendeu dezenas de episódios da sua vida.Quando ele tinha 8 anos, encontrou seu irmão amarrado a uma árvore, com as pernas cobertas de formigas vermelhas. O garoto estava sendo punido por ter entrado no jardim de um vizinho. Paul estava com o pai, que se ajoelhou e, chorando, começou a pedir clemência. É difícil de acreditar, mas a reação do dono da casa foi bater no pai e manter o castigo. "A esposa do dono jogava açúcar na perna dele para atrair mais formigas e os filhos dela ficavam rindo em volta. Ficamos ali parados, vendo meu irmão ser comido vivo, sem fazer nada", diz Paul, que hoje tem 22 anos. As regras que Paul deveria seguir eram inúmeras. Ele não podia beber água do rio, como faziam todas as pessoas da cidade (no lugar, devia andar muito até chegar num poço em que a água era barrenta e tinha um gosto estranho), não podia ir a lugares públicos e tinha que ter cuidado para que nem sua sombra atravessasse o caminho de uma pessoa de casta superior. Além disso, como todos os intocáveis, não podia ir à escola. Por isso, quando Paul tinha 11 anos, seus pais autorizaram um missionário francês a assinar um documento dizendo que ele era órfão. Paul foi enviado a um orfanato onde podia estudar.A vida no orfanato não foi fácil. Além da distância dos pais, que ele não entendia muito bem, Paul era obrigado a dar duro na faxina dos banheiros e no preparo das refeições. Ele morava com outras 78 crianças e as condições do orfanato eram tão precárias que eles tinham que dividir um único lençol de casal entre 18 crianças todas as noites."Me lembro uma vez em que estava trabalhando na cozinha e vi uma barata caindo na panela do molho. Eu gritei e meu supervisor logo apareceu. Ele tirou a barata da panela com a mão, tampou e me mandou servir para as outras crianças sem contar nada sobre o ocorrido. Eu não disse nada porque todas as crianças que questionavam ou reclamavam eram expulsas do orfanato", conta Paul.A cada 6 meses, ele conseguia encontrar seu pai por meia hora, e escondido. "Ele sempre me trazia um doce e eu nunca comia de uma vez. Ia de pouquinho em pouquinho, para ter a presença do meu pai por mais tempo", lembra sorrindo. Na única vez em que sua mãe foi visitá-lo, perto de um natal, o disciplinário acabou descobrindo e escorraçando-a dali. "Foi muito ruim ver minha mãe ser maltratada e não poder fazer nada", diz Paul. Para piorar, o disciplinário tomou das mãos de Paul a cesta com comida que sua mãe tinha levado e a distribui entre todos os alunos.Mas Paul era um ótimo aluno e, aos 18, conseguiu entrar na faculdade de Direito - o que mudou sua vida completamente. A começar pela aula do professor de sociologia. Naquela mesma noite, Paul foi para a biblioteca e retirou mais de 40 livros sobre a sociedade de castas indianas. Leu cada um deles, tentando encontrar todas as respostas que passou a vida sem ter para quem perguntar. Na teoria, as castas são ilegais desde 1952. Mas na prática, é muito diferente. Principalmente em uma vila tão pequena quanto a que minha família mora."Mas descobrir a origem do sofrimento da sua infância não tornou sua vida mais fácil. "Eu não podia contar minha origem a ninguém. E era horrível saber que eu não estava sendo sincero com meus amigos", diz. Paul se sentia tão angustiado que foi conversar com seu professor e contou sobre sua condição. O professor sabia que a maior parte dos alunos reagiria muito mal à notícia e aconselhou a Paul continuar mantendo aquilo como segredo. Mas Paul não agüentava mais mentir aos seus amigos e, numas férias escolares, convidou os 6 mais próximos para passarem uma semana na casa de seus pais. Alertou que não haveria quartos nem cama nem televisão, mas não explicou as razões para isso. "Eu sabia que ia ser uma experiência radical, mas todo mundo estava encarando a viagem como uma aventura. Eles não imaginavam o que é, na prática, uma família de sete pessoas morando numa casa de 3 cômodos. As mulheres dormem na cozinha. Os homens, na varanda - junto com os bichos, para guardar a casa. Não temos tomada nem nenhum aparelho eletrônico. O banheiro fica do lado de fora e não tem água encanada."Quando chegaram à casa de Paul, os amigos não entendiam porque a família se recusava a freqüentar lugares públicos ou a conversar com as pessoas que passavam na rua, mas Paul desconversava quando eles perguntavam alguma coisa. Ele ainda não tinha certeza de que os amigos iriam aceitar a situação. "Só que, durante o jantar, minha mãe, que estava muito feliz com a presença deles, agradeceu a todos por serem meus amigos mesmo nossa família sendo de intocáveis. Na hora, senti que meu mundo estava desmoronando."Logo que o jantar acabou, Paul abriu o jogo. Um dos amigos que estava lá, e era da casta dos Brahmins, não aceitou a situação. Foi embora ao amanhecer e tratou de contar para todos os alunos da sala que Paul era um intocável. Sua vida na faculdade nunca mais foi a mesma. Quando as aulas voltaram, todos haviam mudado com ele. "Onde quer que eu me sentasse, sempre haveria pelo menos três cadeiras vazias à minha volta. Foi muito duro e eu estava prestes a abandonar a faculdade. Mas foi aí que apareceu a Shilpa".Shilpa era uma garota da sala de Paul. Um dia ela chegou para ele e disse que não concordava com essa historia de casta, e que ele podia contar com ela! Eles começaram a se conhecer, iam a lugares juntos, até que ele acabou se apaixonando. Um ano depois, no dia dos namorados, Paul comprou flores e foi falar com ela. "Quando a encontrei, comecei a gaguejar e quase fugi correndo, mas falei tudo o que queria." Shilpa contou que também estava apaixonada e disposta a enfrentar qualquer desafio para ficarem juntos.A companhia de Shilpa fez com que Paul percebesse a importância de lutar contra um preconceito tão sem sentido. Por causa disso, passou a trabalhar como voluntário em diversos projetos e a participar de grupos de discussão sobre direitos humanos e discriminação racial. Se destacava em todos os grupos, mas ainda assim tinha que conviver com o preconceito contra o qual tanto lutava."Uma vez, meu colega brahmim, o mesmo que havia ido embora da minha casa quando descobriu minha origem, organizou uma festa e convidou todos os 67 alunos da sala, menos a mim. Todos estavam empolgados com a festa, mas quando Shilpa soube que eu não havia sido convidado, foi perguntar a ele por que, na frente de todos. Ele disse que não me convidou porque eu era um intocável e ela disse que, sendo assim, também não iria. Para minha surpresa, várias outras pessoas também decidiram, naquele momento, que não iriam à festa". E essa não foi a única vez que Shilpa se sacrificou por Paul. No fim do último ano da faculdade, Paul estava sem dinheiro para pagar a mensalidade. Um dia antes dos exames, um dos professores entrou na sala dizendo na frente de todos que ele não poderia fazer os exames porque não havia pago completamente os estudos. "É lógico que todo mundo começou a rir e eu me senti muito humilhado", conta. No mesmo dia, à tarde, Shilpa chegou com o dinheiro na mão e sem seus brincos de ouro favoritos, um presente de aniversario de seus pais. "Eu não podia aceitar, nem acreditar no que ela estava fazendo. Ela me disse que se eu amasse ela, eu aceitaria e faria meus exames. Eu sabia que ela estava certa."Paul formou-se em 2002. “Não consigo descrever como foi para os meus pais me ver chegando em casa, com um diploma na mão”. Em toda minha vila, que tem 5 mil pessoas, apenas 7 foram para a faculdade. E eu era o primeiro intocável", conta. Paul diz que lembra de sua mãe correndo pelas ruas chamando todo mundo para ir à casa e do seu pai sentado na varanda, com um cigarro na mão, contando a todos a boa nova e mostrando o diploma como se fosse o mais precioso dos troféus.Mas este estava longe de ser a última alegria que Paul daria a seus pais. Depois de formado, Paul foi convidado por uma organização internacional para fazer um estágio em Londres, na Inglaterra. Ele foi. "Lembro como fiquei impressionado com o banheiro. Era como uma casa para mim: você pode guardar coisas dentro e ainda tem água à vontade", diz já mais acostumado ao ambiente e aos banhos - ele demorou uma semana para ter coragem de entrar debaixo do chuveiro. "No primeiro banho, não sabia nem como ligar o chuveiro. Depois, me senti tomando banho em uma cachoeira, mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo dentro de uma casa.” Mas o dia mais emocionante da temporada londrina de Paul foi quando a chefe do programa de estágio o abraçou. Foi o primeiro abraço que Paul recebeu na vida, de alguém que não era da sua família (ele e Shilpa, por exemplo, apesar de estarem juntos há 6 anos, nunca se beijaram na boca, nem na bochecha). "Foi muito estranho. Eu nem sabia exatamente o que fazer e estava um pouco com medo. Mas quando percebi que estava sendo abraçado, não queria mais largar. Acabei caindo no choro."Agora, Paul se prepara para voltar para casa

Deus é processado por Senador dos EUA:
O senador Ernie Chamberes, do estado de Nebraska, abriu um processo contra Deus no condado de Douglas.Conhecido por críticas aos cristãos, o democrata disse no processo, que abriu semana passada, que Deus gera medo e que é responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.Chamberes comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores.Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.Segundo Chamberes, a iniciativa foi uma forma de protestar contra o alto número de processos que são abertos pelos americanos que ele considera ridículos.Ainda não se sabe quem será o advogado de Deus, mas cogita-se que será o pai de todos os advogados, o Tinhoso.

Um dia o Sol pode explodir?
Não, uma catastrófica e repentina explosão solar nunca deve acontecer. Segundo a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann, tal fenômeno acontece somente com estrelas cuja massa é de cinco a dez vezes maior do que a do Sol.
"Estrelas como o Sol morrem menos catastroficamente. O Sol, daqui a alguns bilhões de anos, vai comecar e expandir suas camadas externas, que se extenderão até a distância de Marte, aproximadamente", diz Thaisa.
Nesta fase ele vai se transformar numa estrela chamada de gigante vermelha. Neste momento todos estaremos mortos, pois a temperatura na Terra ficará muito alta, impedindo a vida no planeta.
"Depois, o Sol vai perder as camadas externas, chegando na fase de nebulosa planetária. O que sobrar será uma uma estrela muito compacta, com cerca de uma massa do Sol e compactada num raio igual ao da Terra, a chamada anã branca", explica.
Portanto, ao contrário das conhecidas supernovas, que morrem por meio de uma explosão, o Sol vai morrer aos poucos, terminando sua vida como uma estrela anã branca.

Por que o cabelo e as unhas crescem após a morte?
O tema é recorrente em filmes de terror: abre-se o caixão e depara-se com um defunto apodrecido com unhas e cabelos compridos. Mas por que o cabelo e as unhas continuam crescendo depois que morremos? O coordenador do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Arthur Chiese, esclareceu a questão.
Chiese explica que a morte cerebral ou parada cardíaca do ser humano é diferente da morte das células. Segundo ele, as células ainda continuam vivas depois que a pessoa é considerada como morta. "O corpo humano é composto por diferentes células e cada uma delas possui um tempo de viabilidade diferente, tanto que é possível fazer transplante de órgãos e mantê-los preservados após a retirada."
Chiese também informou que as unhas e o cabelo continuam crescendo após a morte, mas que este estímulo pára algum tempo depois porque as reservas do organismo se exaurem. "É difícil estipular o tempo exato para o final do crescimento, e acredito que não exista uma diferença significativa entre os diferentes tipos de pessoas e peles", destacou.

Por que os mosquitos zumbem nas nossas orelhas?
Nada mais chato do que um mosquito zumbindo no nosso ouvido quando estamos tentando dormir. Como se não bastasse o inseto sugar o nosso sangue para se alimentar, ele ainda fica sobrevoando a nossa cabeça antes do ataque, como para checar se não estamos mesmo acordados. Parece até provocação. Mas por que eles fazem isso?
O biólogo e professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, Milton Strieder, afirma que não há explicação científica para o inseto atacar a região do corpo onde fica a orelha. "O que sabemos é que o mosquito é atraído pelo gás carbônico liberado pelo homem por meio do nariz", explica o especialista.
Para ele, o local da picada está diretamente ligado à nossa respiração, por isso, ele pode rondar as nossas orelhas. Strieder disse ainda que uma pele mais escura pode ser um fator de atratividade maior do que uma pele mais clara, assim como vestir uma roupa menos colorida. "O pernilongo gosta de locais mais escuros para se alimentar e também para se esconder", contou.
O biólogo explicou que o inseto é capaz de encontrar uma pessoa em qualquer área de um quarto escuro por causa dessa capacidade de percepção química, seja qual for a estação climática. "Existem mais de três mil espécies de mosquitos no mundo e cada uma se adapta a determinados ambientes, como florestas e cidades. A alimentação também varia, podendo atacar seres humanos, mamíferos e até aves", completou.
O mosquito, ou pernilongo, integra a subordem Nematocera e faz parte da família dos culicidae. Possui um par de asas e um par de halteres (modificações das asas posteriores) utilizados como órgãos de equilíbrio. O canal de entrada do alimento, chamado de probóscide, é adptado para a sucção de líquidos, como néctar, seiva ou sangue.

Por que é costume dar cachaça para o santo?
O ar de sobriedade que adotam os apreciadores da cachaça antes de beber parece até contraditório. Antes de tomar, é obrigatório despejar um pouco da bebida no chão e anunciar: "pro santo". Mas a contradição se desfaz quando se investiga a fundo a origem dessa tradição tão brasileira.

"O gesto de jogar um pouco da bebida no chão, antes de beber, nasceu num ritual chamado Libação, criado por gregos e romanos, e consistia em uma oferenda aos deuses para que eles provessem os lares de felicidade, harmonia e fartura", explica o jornalista Edson Borges, autor de uma vasta pesquisa sobre a relação entre a cachaça e as religiões.
Borges conta que a oferenda passou a ser praticada no Brasil graças à influência dos colonizadores portugueses. "No século XVII, eles chegaram ao Recôncavo Baiano, juntamente com os jesuítas, que acabaram por dominar o cultivo da cana-de-açúcar. Além de produzir o açúcar, inventaram a aguardente."
A bebida teve o consumo imposto aos escravos, para combater o frio nos canaviais, durante o inverno, e até como estimulante para os negros considerados pouco produtivos, ou ainda quando adoeciam.
"Com essa imposição de consumo da cachaça pelos negros, os portugueses também impuseram São Benedito, filho de um escravo, como padroeiro da aguardente, fazendo nascer daí uma relação bem mais ampla dos negros com o santo siciliano, a ponto de surgirem irmandades na Bahia", explica o jornalista e pesquisador.
Além da ligação com a religião católica, a aguardente também passou a ser usada em oferendas nas religiões de matrizes africanas, principalmente no candomblé. A finalidade era semelhante à da Libação: pedir proteção aos Orixás.
Essa identidade cultural e religiosa da aguardente gerou todo um folclore em torno da bebida. Há orações para bebedores, apelidos (como "urina de santo", "aquela que matou o guarda", "água que passarinho não bebe") e rituais, como o de fazer a cara feia, depois de beber a cachaça. "Para espantar o diabo", ensina Borges.

Por que a aranha não fica presa em sua teia?
Há duas explicações para o fato de a aranha não ficar presa na própria teia. A primeira, é que a cola em que ficam grudados os insetos é colocada em apenas alguns fios. A aranha seria capaz de distinguir os fios "secos" e andar somente sobre esses. Outra justificativa é que elas produzem uma secreção, como se fosse um óleo, que faz com que elas possam andar sobre os fios de seda.
A teia da aranha tem várias funções: serve de refúgio, permite a captura de alimentos e ajuda na fixação dos casulos. Segundo a professora de zoologia Rosa de Lima Silva Mello, "a teia de aranha é o resultado do trabalho que esse animal realiza utilizando um líquido fabricado por glândulas que se localizam dentro do abdômen".
As aranhas possuem estruturas na parte posterior do seu corpo chamadas de fiandeiras, por onde é expelido esse líquido, que endurece em contato com o ar, formando os fios da teia. Todas as glândulas secretam esse líquido, mas os fios de cada aranha uma diferem quanto à consistência e propósito devido a outras secreções que cada glândula produz.

Como se forma um arco-íris?
Um arco-íris aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d'água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota, refletida no seu interior e novamente refratada para fora da gota. A luz branca é uma mistura de várias cores. Quando a luz atravessa uma superfície líquida - no caso, a gota da chuva - ou sólida (transparente), a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
"Quando a luz do sol atravessa um trecho de chuva, ela é refletida e refratada no interior das gotas e devolvida em várias cores ao ambiente", segundo o Departamento de Física da USP. Mas o arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho do observador.
Segundo cientistas, ás vezes é possível que um segundo arco-íris, mais fraco, possa ser visto fora do arco-íris principal. Esse raro fenômeno ocorre quando há dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal.

Quanto vale um ano-luz?
O Ano-luz é uma medida de comprimento que corresponde à distância percorrida pela luz em um ano. "Isso significa, aproximadamento, a 9,5 trilhões de quilômetros", explica o físico Charles Bonatto, professor do Departamento de Astronomia do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Mais precisamente, são 9.460.536.207.068.016 de metros percorridos com uma velocidade de 299.792.458 metros por segundo durante 365 dias. Só pra ter uma idéia da rapidez, o tempo que a luz leva para percorrer os 149.597.870 de quilômetros que separam a Terra do Sol é de apenas 8,3 minutos.

O que é um buraco negro?
Simplificadamente, um buraco negro é um corpo celeste de massa muito grande para o espaço que ocupa, resultando um campo gravitacional tão forte do qual nem sequer a luz pode escapar.
"A matéria atraída pelo buraco negro em geral tem movimento angular, por isso é capturada por um disco, no qual fica girando até se precipitar no centro", explica a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Thaisa Storchi Bergmann.
O buraco negro ocorre, por exemplo, quando uma estrela não possui mais pressão suficiente para produzir uma força para fora que contrabalance o peso de suas camadas externas. "Essas camadas caem sobre as internas produzindo uma implosão que dá origem ao fenômeno", diz a astrônoma.
Os buracos negros são invisíveis por não emitirem radiação, por isso é impossível visualizá-los. No entanto, ele exerce força gravitacional sobre os corpos ao seu redor. Segundo Thaísa, só assim os astrônomos conseguem detectá-los.
"Devido à sua atração gravitacional, os buracos negros produzem movimento em corpos ao seu redor. Por meio desse movimento que é feita sua detecção", finaliza.

Por que os camicazes usavam capacete?
Sim, os camicazes usavam capacete. Mas não um capacete como os atuais, fabricados com materiais resistentes e específicos. "Eram capacetes de couro e lã, inclusive portando na altura dos ouvidos um aparelho de escuta para comunicação pelo rádio e óculos especiais, os mesmos que os demais pilotos usavam naquela época", explica o professor de História Voltaire Schilling.
Schilling explica que, mesmo partindo para o suicídio, os kamikazes não deixavam de utilizar os equipamentos necessários para um vôo. Além do mais, nem toda decolagem acabava na morte do piloto. "Por vezes, o kamikaze adiava sua ação para infringir uma perda maior ao inimigo no dia seguinte", explica.
O professor diz ainda que o material do equipamento variava, e que muitos deles amarravam à testa, por debaixo do capacete, um lenço com uma inscrição patriótica, além do símbolo da bandeira do Japão.


Assim caminha a humanidade...